O amor, é algo cheio de: estatísticas, probabilidades e números. Realmente, eu nunca gostei de números e sempre fui uma péssima aluna de matemática. Os números me traziam um pequeno nojo dos cadernos, calculadoras e colegas que tiravam notas altas, em quanto eu ficava nos meu números baixos que não ultrapassavam a casa dos seis.
Voltando ao assunto, tudo nesse mundo gira em torno dos números, e claro, do amor. Tem amor por mãe, por pai, pela família, pelo irmão. Tem também o pelas coisas, e o fanatismo por aquela banda legal. Mas tem um amor diferente, aquele amor que é quase impossível de descrever. Aquele amor, sabe?
Amor não é aquilo que você sente, ou sentiu, por aquele gatinho que você vê no corredor do colégio ou aquele que retribuiu seu olhar sedutor, haha, e acabou pedindo o seu Facebook por que você beija bem. As pessoas se confundem na hora de entender o que é amor, ou o que é aquela paixonite passageira. Não digo que os amores escolares não possam dar certo, mas na minha opinião, é o tipo de "amor" que tem mais probabilidade de não durar uma eternidade. Os próprios números dizem que só 16% dos namoros de escola duram para sempre.
E em falar em durar para sempre, será mesmo que é certo dizer com tanta certeza a famosa frase: "até que a morte nos separe"? Não é por mal, mas eu tenho um pouco de preconceito com essa frase. Já vi tantos casais "apaixonados" falarem essa tal frase e depois de um tempo, acabarem um seguindo o seu caminho e acabando com todo aquele amor, que parece morrer em menos de uma atitude ou erro. Será que isso é realmente amar? Amar é perdoar, assumir os erros, entender que a vida não gira mais só em torno de você, e que a não dá mais para colocar a sujeira em baixo do tapete e fingir que nada aconteceu. Não tem como fazer isso quando se tem uma vida dupla. Aquela sujeira que antes você daria um jeito de sumir com ela porque ela era totalmente e unicamente sua, passa a ser de duas pessoas. Porque é isso que amar é. É viver e dividir os erros e ensinamentos como se tudo fosse do casal. Não falo só em dividir os erros, e sim as felicidades. E são aquelas pequenas atitudes e principalmente consciência de tomar os caminhos certos que fazem o amor se renovar a cada dia. Quando o amor é de verdade, não há nada que faça com que ele termine.
Eu descordo com aquela gráfico que diz que a maioria dos namoros acabam por conta de alguma razão ridícula e besta. Acho essa estatística bem falha. Se um namoro acaba por alguma "razão besta", não foi só por essa atitude "ridícula". É porque aconteceram coisas antes que foram fazendo o sentimento se desgastar e finalmente acabar por algo que foi realmente a gota d'água.
Amor é aquilo que existe em tudo ou em todos. Em torno de 86% das músicas são relacionadas ao amor, e os livros? Nem se fala, né! Se parar para pensar, a maioria dos livros mais famosos da história também são relacionados ao amor. Se você acha que o amor é impossível de acontecer, pense nisso. O amor é necessário, e algo quase inevitável. Seu amor pode estar no seu lado, e você ainda não sabe, e nem imagina. Dê uma chance e comece a ver o amor nas mínimas coisas. Não só sua alma-gêmea, tente ver todas as formas de amor e dê uma chance para o amor tomar conta do seu coração.
E se achar um parceiro ideal, um namoro não é só beijo, uma aliança e coisas do tipo. O namoro é sentimento, é envolvimento entre duas pessoas e duas famílias, respeito, lealdade, tempo, dedicação e além de tudo: AMOR.
Apenas 60% das pessoas acham o amor da sua vida, então acredite que você faz parte dessa porcentagem. Ou melhor: esqueça as porcentagens, por que as porcentagens não dizem nada em comparação com o sentimento. E mais: assim como eu, 70% das pessoas não gostam dos números e são ruins em matemática. Então, o que isso importa? NADA.
Texto: Bia Bim
